Como mencionamos em outro post a ideia de micropartículas presentes em toda matéria não foi aceita logo de primeira, e o estudo dessas teorias saltam dos filósofos gregos Leucipo e Demócrito em aproximadamente 450 a.c para John Dalton em 1803 d.c, iniciando assim o que chamamos hoje de Evolução dos Modelos Atômicos. Cada cientista que contribuiu para esse estudo foi aperfeiçoando o modelo anterior, permanecendo com o que conseguia ser provado e modificando o que ainda não era. Ao todo temos quatro modelos atômicos e o último já está com postulados de uma química e física moderna pautada na teoria quântica. Teoria atômica de Dalton John Dalton, químico, físico e meteorologista britânico do século XIX, resgatou a ideia atômica deixada de lado desde 450 a.c e começou a trabalhar nela, e criou a primeira teoria atômica. Segundo Dalton toda matéria era composta por partículas fundamentais chamadas átomos, este era uma partícula maciça e indivisível, por isso ficou conhecido como bola de bilhar. Esses átomos possuem massas e propriedades diferentes, todos os átomos de um dado elemento são iguais e possuem as mesmas propriedades , todas as transformações químicas consistem em rearranjo de átomos e os compostos químicos são formados de átomos de dois ou mais elementos em uma razão fixa. Essas "regras" são chamadas na química de postulados e os postulados de Dalton eram baseados nas leis ponderais. Logo após as contribuições de Dalton, outros estudos e experimentos aconteciam e os experimentos com eletrólise foram capaz de fazer a decomposição da água (H20) em hidrogênio (H) e oxigênio (O). Outro experimento extremamente importante é o tubo de Crookes, que mostrou que o átomo era composto por partes menores, carregadas eletricamente, positiva (próton) ou negativa (elétron), puderam calcular a massa do elétron e mostrar que eram todos iguais. Permitindo assim a criação do segundo modelo atômico. Modelo atômico de Thomson
Thomson propôs que o átomo era uma esfera carregada positivamente e com alguns elétrons incrustado nessa esfera, os elétrons poderiam ser retirados facilmente, esse modelo ficou conhecido como pudim de passas (um doce inglês), no Brasil seria algo como um panetone esférico. Modelo atômico de Rutherford
Rutherford criou um modelo de átomo que ficou conhecido como sistema planetário, após disparar partículas alfa sobre uma lâmina de ouro e verificar que as partículas, em sua maioria, passavam pela lâmina sem colidir com nada, pode concluir então que o átomo possuía um núcleo denso e positivo localizado no centro e os elétrons ficam em orbitais ao redor do núcleo, nesse modelo já temos espaços vazios e o conhecimento de que o núcleo possui a maior massa e a massa dos elétrons é insignificante em comparação com os prótons e os nêutrons que ficam no núcleo. A falha no modelo de Rutherford é que a localização dos elétrons era determinada pela perda de energia, porém se os elétrons agissem desta forma rapidamente se chocariam com o núcleo e o átomo deixaria de existir, o que não acontecia na natureza. Neste meio tempo alguns físicos estavam estudando a possibilidade de existir uma energia quantizada relacionada ao elétrons, e com a contribuição destes estudos Niels Bohr pôde ajustar com eficiência o modelo atômico de Rutherford. Modelo Atômico de Bohr
As novas descobertas da física quântica ajudaram Bohr a decifrar os problemas que ficaram sem conclusão no modelo anterior, agora o modelo atômico era descrito como um núcleo positivo denso e uma nuvem de elétron ao redor do núcleo, essa nuvem era as possibilidades de encontrar um elétron. Cada elétron possuía a capacidade de adquirir quantidades específicas de energia e saltar de uma camada para outra, essas camas seriam níveis de energias que abrigam os elétrons com a quantidade correta de energia, se o elétron perde energia ele volta para sua camada assumindo seu estado fundamental, se ele estiver em outra camada chamamos seu estado de Estado excitado. Podemos agora fazer uma distribuição eletrônica e prever onde cada elétron está localizado.
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